domingo, 21 de julho de 2013

A Burguesia No Processo Revolucionário Francês (Parte 2)


A partir de agora, iremos verificar como a classe burguesa agiu na sociedade francesa. Vamos procurar focalizar mais precisamente no século XVIII. A França detinha uma das mais antigas monarquias absolutistas do continente europeu. A burguesia necessitava de reformas econômicas e políticas a seu favor para conseguir perpetuar a expansão da própria classe, tendo em vista que os privilégios eram dirigidos ao Clero e a Nobreza que eram sustentados pela monarquia absolutista. Quando Turgot assumiu como primeiro-ministro (1774-1776) tentou introduzir um programa que beneficiaria os interesses da classe burguesa. Entre as propostas defendia o uso da terra com m
Voltaire: Importante pensador iluminista
áxima eficácia, livre comércio, um padrão administrativo nacionalmente coeso, igualdade social em prol do desenvolvimento da França. Obviamente que a classe dominante do período iria ser prejudicada com tais reformas, sendo assim, esse programa viria a ser impraticável. O plano era incompatível com os propósitos da monarquia absolutista déspota e com a aristocracia. A burguesia percebeu que uma reforma em doses homeopáticas não seria possível e viu no poder monárquico seu principal rival na luta de prosperar econômica e politicamente na sociedade francesa e passou para uma construção de uma futura coesão social a confiança de atingir seus objetivos. 

Em vista a situação a qual estava submetida, a burguesia, visando uma maior participação política e consequentemente uma consolidação econômica, apoiou-se em um movimento filosófico que ganhava força na Europa (principalmente na França) que serviria de base para a Revolução Francesa, tal movimento era denominado Iluminismo.

Fontes da Internet:



SAVIANI, Demerval. O Trabalho Como Princípio Educativo Frente As Novas Tecnologias. Faculdade: UNICAMP.


DE MELO, Vico Denis, DONATO, Manuella Riane. O Pensamento Iluminista e o Desencantamento do Mundo: Modernidade e Revolução Francesa como marco paradigmático. Revista Crítica Histórica, 2011, p. 248 – 263.


DALBOSCO, Claudio Almir. O Iluminismo Pedagógico de Rosseau. Universidade: UPF.


GONÇALVES, Bruno Tadeu Radtke, BERGARA, Paola Neves dos Santos. A Revolução Francesa e Seus Reflexos Nos Direitos Humanos. Faculdade: FIAETPP


MONLEVADE, Danilo. Revolução Francesa. Colégio Notre Dame de Lourdes.


DA ROSA, Ismael Valdevino, TABORDA, Luana do Rocio, DA SILVA, Peterson Roberto. As Transformações do Poder Político na Revolução Francesa. Universidade: UFSC. 2011.


LOWY, Michael. Revolução Burguesa e Revolução Permanente em Marx e Engels. CNRS, Paris, p. 129 – 151.

Fonte do documentário (You Tube):


SHULTZ Doug, SIO Hilary, EMIL Thomas. The French Revolution. Produção: Partisan Pictures, History Television, Network Productions. AGE Television Network, 2005. Reprodução: History Channel

 Referências Bibliográficas:

HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções: 1789 – 1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p. 97 – 131.
FLORENZANO, Modesto. As Revoluções Burguesas. São Paulo: Brasiliense, 1991, p. 7-14.


GALLO, Max. A Revolução Francesa, volume I: o povo e o rei (1774-1793) / Max Gallo; tradução de Júlia da Rosa Simões. – Porto Alegre: L&PM, 2012, p. 158 - 159.

Por: Lúcio Nunes

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